sexta-feira, 9 de setembro de 2016

Cantorias de um povo saído do cativeiro: a festa que vem depois (Êxodo 15). Milton Schwantes


O Cativeiro Como Chave de Leitura da Bíblia: ESTUDOS BÍBLICOS, N° 43. Vozes, 1994. p. 12-19.


Apresentação

Cativeiro tem fim. Não é eterno. É o que Israel celebra como seu próprio berço. O povo de Deus nasceu com esta experiência. Sua vocação é, precisamente, testemunhar, “apesar de tudo” e “contra tudo e quaisquer evidências”, que cativeiro não é destino.
No império de faraó os hebreus foram feitos escravos. Feitores os chicoteavam. Exigiam-lhes trabalhos e tarefas cada vez maiores.
Este suplício durou gerações, sim, de acordo com algumas tradições, algumas centenas de anos. Mas teve fim. Opressão tem fim. Não é coisa eterna.

  

Caminhos da Teologia Bíblica. Milton Schwantes


Novos Rumos da Teologia Bíblica: ESTUDOS BÍBLICOS, N° 24. Vozes, 1989. p. 9-19.


Apresentação

Vamos traçando nosso próprio caminho. Na América Latina estamos resgatando os horizontes a nosso modo.

Quem segue seu caminho, próprio e específico, não necessariamente rejeita outras possibilidades. Não nega a existência de outros trilhos. Nem pensa em alinhar todos numa só via. Há outros caminhos. E é bom que assim seja. Aí podemos comparar. E uns podem aprender de outros, ecumenicamente. 

Esperanças messiânicas e davídicas. Milton Schwantes


Os Salmos do Rei: A Fé e a Política: ESTUDOS BÍBLICOS, N° 23. Vozes, 1989. p. 18-29.

 Apresentação

Norte e sul trilharam caminhos próprios. As tribos do centro e do norte palestinense desenvolveram características diferentes das do sul. Suas realidades econômicas eram diversas e específicas. Seus projetos políticos não tinham os mesmos matizes. Por exemplo, o norte, Israel, a rigor, nunca chegou a verdadeiramente incorporar a monarquia e o Estado em sua cultura política. Prevaleceu o projeto tribal. Bem outra posição se impôs no sul. Em Judá, a monarquia, de fato, chegou a ser parte, como que essencial, da sociedade. Sim, norte e sul tiveram trajetórias diversas.


Profecia e Organização – Anotações à luz de um texto (Am 2,6-16). Milton Schwantes


Bíblia e Organização Popular: ESTUDOS BÍBLICOS, N° 05. 2ª ed. Vozes, 1986. p. 26-39.


Apresentação

Os profetas vétero-testamentários estavam vinculados aos movimentos sociais de seu tempo? Caso estiveram, pode-se percebê-lo nos textos proféticos?
Para os profetas, o futuro é obra de Javé. Tanto a ameaça quanto a promessa serão concretizadas por Deus. São muitos os textos que o comprovam.
Os profetas foram grandes indivíduos ou personalidades teológicas? Isolá-los de tudo e de todos seria a melhor maneira de compreendê-los? Desenraizá-los do social seria a hermenêutica adequada? Não me parece que a resposta afirmativa a tais insinuações fosse a consequência suficiente a primazia da ação divina na fala profética.




Interpretação de Gn 12-25, no contexto da elaboração de uma hermenêutica do Pentateuco. Milton Schwantes.

A Bíblia como Memória dos Pobres: ESTUDOS BÍBLICOS, N° 01. 4ª ed. Vozes, 1987. p. 31-49.

Apresentação

Um estudo em grupo está na origem deste ensaio. Foi formulado a partir de um trabalho em conjunto no Instituto Missioneiro de Teologia das Dioceses de Santo Ângelo e Cruz Alta, RS. A dedicação e o entusiasmo dos estudantes levou à formulação do texto. Teses e interpretações, delineadas neste ensaio, recorreram às pesquisas de dois especialistas do livro de Gênesis: Hermann Gunkel. Genesis, 8ª, Göttingen, 1969, e Claus Westermann. Genesis, in Biblischer Kommentar, Altes Testament, vol. I/1-3, Neukirchen, 1966. H. Gunkel resgatou as perícopes, C. Westermann aprimorou os resultados exegéticos.

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